Um menino com um estilingue na mão
Um passarinho voando em alegria passageira
O menino mirou em sua direção
E uma pedrada que foi certeira!
O menino vibrando pelo seu ato
O passarinho sofrendo uma dor tremenda
E caindo em direção ao mato
Em seu peito, foi aberta uma fenda.
O menino com um cruel estilingue
Um choque entre o passarinho e o chão
O passarinho e sua dor, aquela que não se extingue
Uma pedra cravada em seu coração.
Um silêncio fúnebre e sepulcral
O último suspiro do passarinho
O lamento e a tristeza do final
Daquele que nunca mais verá seu ninho.
O menino lamentando pelo seu ato covarde
O arrependimento por ser o culpado pelo final triste
E agora já é muito tarde
Um passarinho que agora não mais existe.
Deleir Inácio de Assis
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