quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Onde está o meu amor

Está no balanço do mar
Está na força da onda
Está na luz do luar
Não há onde se esconda.
Está no calor do sol
Nas águas das cachoeiras
No canto do rouxinol
Não são lembranças passageiras.
É um encanto sem fim
Um sentimento verdadeiro
Chegou, fez morada em mim
E me fez prisioneiro.
Está no perfume da flor
Está na imensidão do universo
É uma ingênua história de amor
Cantada em forma de verso.
Está no balanço do mar
Está na força da onda.
Está na luz do luar
Não há onde se esconda.
Está no brilho das estrelas
Está no pulsar do coração
Tais emoções? Quero vivê-las
Para não morrer na solidão.
Deleir Inácio de Assis

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como eu queria

Como eu queria poder tocar seu rosto
E dizer o quanto eu gosto de você!
Mas a vida é uma caixinha de surpresas...
Como eu queria ter o gosto
Do seu beijo, do prazer,
De alegrias, e não de tristezas...
Como é triste a insistente solidão,
Que se tornou a minha única companheira.
Cercando-me de fronteiras intransponíves.
Como é difícil convencer meu coração
De que o frio durará a noite inteira,
Acompanhado de pesadelos horríveis.
Nada me deixa mais satisfeito
Do que a sua presença perto de mim.
E isso me transforma por inteiro.
Mas não tenho o amor perfeito,
Não sou o dono do início nem do fim,
Apenas trago no peito um amor verdadeiro.
Deleir Inácio de Assis