O céu não é o limite...
Olhei para o céu.
Mirei um véu
De algodão.
São nuvens brancas,
Suaves, francas
Na imensidão.
Em cumplicidade
Contei a verdade,
Um triste segredo.
E as nuvens puras
Ficaram escuras.
Chuva e medo.
O som das águas
Lavando as mágoas
Era o que se ouvia.
O meu céu confidente
Resolveu, de repente,
Trazer-me alegria.
Na chuva como criança,
Só restou da dor a lembrança
De ser julgado por Osíris.
A roupa molhada,
A alma lavada
E no céu, um arco-íris.
Deleir Inácio de Assis
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