quinta-feira, 8 de julho de 2010

A efemeridade das intempéries da vida

O vento passa
E leva as folhas caídas
Da árvore da vida,
Deixando lembranças escassas,
Não deixando saída.

A chuva se lança
Sobre a terra amargurada,
Que apenas guarda a lembrança,
Triste lembrança, e mais nada,
De um sorriso de criança.

A noite aparece
E deixa para trás um sonho lindo,
Quando o sol se oculta, partindo.
Ouve-se o som de uma prece.
É um sussurro que não se esquece.

Mas quando o vento cessa,
A chuva termina e a noite já não mais é,
Tudo volta, sem pressa,
A ser mais do que promessa.
Basta apenas ter fé.

Deleir Inácio de Assis

2 comentários:

  1. Gostei muito mesmo. Inclusive de me chamar de rapazzzzzzzz.A fé e um grande misterio, assim como tudo faz parde de um grande misterio.
    O vento, as folhas, o sol, as águas, os oceanos,a lua, as estrelas!tudo estar diante de nossos olhos e muitas vezes não damos o valor merecido a estas grandes maravilhas. Abraço!!!

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