Não consigo imaginar você sem mim e muito menos eu sem você
Disfarçando sentimentos que não cabem no silêncio da ilusão
E o vazio que me invade o pensamento quando penso em lhe ver
E a saudade que me acorda da realidade-triste-solidão. Essa dor tão forte, intensa, que insiste em me machucar
É a dor da indiferença quando busco o seu olhar
E me vejo assim, perdido, crendo que me aceitará outra vez
E novamente a escuridão apaga toda a minha insensatez. Não poder acordar e saber se dormiu bem
Não ser capaz de suprir as suas carências
Tudo isso me derruba e me perturba, porém,
Meu coração regozija pelas nossas inesquecíveis experiências. Sempre quis você feliz, sorrindo e alegre por me ver
Mas o tempo e a distância não nos foram favoráveis
E hoje trago na lembrança e não consigo me esquecer
Dos momentos tão eternos, tão sublimes e inexplicáveis. Deleir Inácio de Assis
quarta-feira, 29 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Paraíso das águas quentes
Águas quentes, muito quentes,
Caldeirões quase ferventes
Sensação de bem-estar
Uma brisa leve no ar.
As idas e vindas ainda serão várias
Situações não imaginárias
São puramente reais
Voltarei outra vez mais...
Deleir Inácio de Assis
Caldeirões quase ferventes
Sensação de bem-estar
Uma brisa leve no ar.
As idas e vindas ainda serão várias
Situações não imaginárias
São puramente reais
Voltarei outra vez mais...
Deleir Inácio de Assis
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domingo, 12 de abril de 2009
Vida nova
A dor da despedida ainda impera soberana.
O Mestre partiu, deixando-nos sozinhos.
Foi castigado injustamente nessa terra profana.
Com ironia, puseram-lhe uma coroa de espinhos.
Se ao menos Ele aqui retornasse...
Teríamos vida nova e a alegria renovada!
E eis que é dia, o sol já nasce,
Trazendo a esperança na nossa caminhada.
Mas não há mal que dure para sempre.
Disse o anjo: "Ele já ressuscitou!"
Por isso, é preciso que o mundo inteiro se lembre
Que a dor da sua morte já acabou.
Assim como a terra seca necessita de água,
Assim é meu espírito precisando do Senhor,
Que renasce em nossos corações nessa Páscoa
Para inundar-nos com seu eterno amor.
Deleir Inácio de Assis
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sexta-feira, 10 de abril de 2009
Foi-se embora...
Já faz tanto tempo, mas ainda me lembro.
Não dá para esquecer.
É como se tivessem me arrancado um membro
Só para me fazer sofrer!
Foi-se embora sem ao menos se despedir.
Não doeria tanto se me contasse a verdade.
Eu não teria o direito de impedir
Que partisse deixando apenas saudade.
Apenas queria dar meu último adeus...
Ou seria uma tentativa de evitar a partida?
Hoje rolam lágrimas dos olhos meus.
São o reflexo da dor da despedida.
Deleir Inácio de Assis
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